segunda-feira, 14 de outubro de 2013

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Como que inevitavelmente, um dia tudo e todos mostram um outro lado, uma outra faceta.
Aquela que ninguém quer ver. Aquela que você passa a vida inteira acreditando que ela nunca virá, porque a realidade é que ninguém quer mesmo que ela apareça. Nunca!
É aquela que mostra que as pessoas não são exatamente como achávamos que fossem.  Desprezível não é a faceta que aponta para uma suposta bipolaridade. Mas quando alguém, vulneravelmente - ou talvez por livre arbítrio - passa a ser uma pessoa que você nunca desejou que fosse. Essa é detestável!
Floresce a ideia de “verdade inventada” e isso nem sempre está configurado a estereótipos. Se iludir para evitar limitações é totalmente diferente do que abrigar uma realidade vedada. Simplesmente ou como se fosse decisivamente, situações – das mais diversas - deixam uma nostalgia fora do comum, unicamente por lembrar que, o estado de frustração atual pode estar doendo, mas incontestavelmente, relembrar em como as coisas foram um dia, dói o triplo.
Pessoas vão embora por alguma razão, é a ordem natural das coisas. Vamos acreditar e alimentar o pensamento do Grande Caio Fernando Abreu quando ele diz: “Deus não te tira as coisas, Ele te livra delas”. E só!


Nanã (Jeito Nanã de ser).
domingo, 13 de outubro de 2013


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Continuar vivendo. A vida não para pra você, nem vai parar. Levantar todos os dias, mesmo sem saber como vai andar.
Levantar a cabeça toda vez que pensar em desistir, ainda sem saber até quando.
Encontrar amigos, viver novas surpresas - nem sempre boas. Conhecer novas pessoas todos os dias, se apegar, por vezes se entristecer, mas superar.
Agir de acordo com seu estado de espírito. Em dias bons, sorrir. Em dias ruins, tentar atrofiar o mau humor. Aventura-se. Cobrar demais de si mesmo, se esgotar. Mas que seja na tarefa constante de se satisfazer.
Embora tantos contratempos, seguir confiante. Não aceitar parar no caminho, ser chato, ser exigente. Ainda que não gostemos das mudanças, aceitar as diferenças, abraçar o novo. Atrever-se.
Querer incansavelmente os resultados, ser apressado, não se acomodar. Querer se sentir melhor, sem precisar ouvir alguém que nos peça para ter paciência. Querer ser gente, querer crescer mais. Mas sem precisar passar por tanta coisa impetulante. Seguir com menos tropeços e sem alguém ao lado para dizer que assim não tem graça.

Querer por um fim em assuntos inacabados, em busca da paz interior.
Exterminar sujeitos inoportunos. Conseguir ‘voltar a criar’ novas expectativas sem ter vontade de estrangular alguém.
Querer amizades novas; Querer sorrir de felicidade e não só pra demonstrar simpatia; Querer causar esquecimento em sentimentos acerca de pessoas que já não são mais tão agradáveis.
Buscar a garra, mesmo que emprestada, no desejo incansável de buscar a nossa.
Explodir com cautela. Tudo por preservar relações com quem não tem muito a ver com nossos tropeços. Com sutileza gritar quando necessário. Exercitar a atividade de esvair frustração.
 
É uma atividade constante de idas e vindas, de lágrimas e sorrisos. A vida não vem com esse manual. Descobrir as regras requer sabedoria. Seguir essas instruções, perseverança. Afinal, é a quantidade de esforço de hoje que produz seu sucesso amanhã e quem dita as regras é você mesmo.


Nanã (Jeito Nanã de ser).

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Mesmo considerando algo como ruim, sempre conseguimos tirar alguma lição daquilo.
Lidar com ressentimentos é tão padecedor quanto lidar com as idas e vindas de uma relação. Levam nossas frustrações para sabe-se lá onde, nos aliviam, mas voltam. E voltam mais fortes. Voltam como um acúmulo de ‘problemas mal resolvidos’, que por momento algum poderíamos imaginar que pudesse crescer tanto.

Por vezes voltam para nos amadurecer, por vezes se submerge apenas para nos lembrar de como tudo era calmaria e beleza antes do conflito, e com isso nos entristecer.
Mas por outras vezes, ressurge mais agressivo do que nunca, ressurge naquela armadilha que a gente mesmo cria e que nunca estamos preparados para aguentar o peso que ela mesma devolve pra gente, com toda força destrutiva que nós mesmos a fizemos crescer.

Cresce com todos os problemas que não tivemos coragem de encarar, na inocência imperceptível. Cresce na ingenuidade de alguém que não percebe que os nossos erros e a nossa fuga em resolver as coisas, acumulam essa forte arma de desmoronamento.
Essa arma que se fortalece principalmente na vida de quem percebe o erro, mas ‘vira a cara pra não ver’. Essa arma chamada bola de neve que como um "boomerang", sempre volta para o dono, agora trajado como alvo. Que é quem recebe de volta, de forma hostil, o peso que ele mesmo ostentou.


Nanã (Jeito Nanã de ser).

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Uma baiana de vinte e tantos anos que ama ler. Uma leonina orgulhosa que ama gatos. Uma sonhadora incansável - em busca do seu lugar ao sol. ♥ (Também estou no Sankas Books)

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